terça-feira, 2 de junho de 2015

AT8. PROJETO VIVENCIAL - Primeira seção do TCC

AT8.PV-Primeira seção do TCC
REFERENCIAL TEÓRICO RELATIVO AO PLANO DE INTERVENÇÃO –
ESCRITA DA PRIMEIRA SEÇÃO (CAPÍTULO) DO TCC
QUALIDADE NO ENSINO
O ensino de qualidade é uma questão social onde somos todos responsáveis.
Todos os cidadãos estão envolvidos de uma maneira ou de outra, a sociedade não é algo isolado, compartilhamos o mesmo espaço social, onde convivemos e de alguma forma estamos conectados. As condições de desenvolvimento humano acabam por influenciar na nossa vida diretamente ou indiretamente.
A escola por sua vez tem a missão de ativar esta consciência cidadã em sua comunidade escolar. Percebe-se que gradativamente a sociedade está cada vez mais distante da responsabilidade social de participar do processo educativo, a responsabilidade que antes era em sua maioria das famílias estão sendo terceirizadas ao Estado, delegadas as escolas principalmente, por serem um local de acesso garantido e seguro, muitas famílias tem se omitido com as questões educativas, sendo que esta deve ser dividida.
Dessa forma a realidade busca meios para criar possibilidades de desenvolver soluções que estabeleçam parcerias produtivas, capazes de unir recursos e compartilhar responsabilidades de maneira eficaz e eficiente. Conscientizando que a educação é a única forma de transformar o mundo, e precisamos realiza-la com responsabilidade e seriedade, distribuída como uma força tarefa.
Os educadores em especial tem o papel exclusivamente específico de repertoriar os educandos e a comunidade escolar de como está se dando esse processo de forma a disseminar informações que contribuam para contagiar a todos com a consciência educadora, para que possam se apropriar do processo educacional participando ativamente das ações da escola por uma educação de qualidade.

A criança é um ser em construção e esta se forma através de um processo que também não é algo estático, ou seja, educação também se transforma. Essa sociabilidade, essa polidez politica, deve ser bem estruturada. Para que isso ocorra existem muitas ferramentas propulsoras desse trabalho. Pensando em criar caminhos que apontem para essa questão, salientamos o Projeto Político Pedagógico que traz em seu contexto um conjunto de ações e reflexões capazes de promover com fluidez o desenvolvimento de atividades que assegurem o eixo desse objeto específico. 
A escola é uma instituição que também deve estar em constante evolução e progredir significa avançar em termos pedagógicos, humanos e administrativos, para tanto urge a necessidade de constituir mecanismos que ascendam a construção de cidadãos críticos e conscientes, essas atribuições são indispensáveis a uma sociedade humanizadora, onde a escola se insere com um papel principal de promoção dessa capacidade.
A democratização do ensino é uma das conquistas que a sociedade já considera inserida no papel, mas ela deve acontecer no interior das escolas, servindo como exemplo edificante. A Gestão Democrática Participativa da Escola não é apenas uma necessidade, ela tem a mesma denotação dos mecanismos digitais para melhorar a vida das pessoas, democratizar a gestão escolar é um acontecimento natural, e deve ser uma onda em que todos serão levados a mergulhar nessa nova realidade. Dessa forma o Projeto Político Pedagógico se instaura como ferramenta que viabiliza a forma de gestão que corresponde aos sentidos que deverão se articular e assumir-se como efetivo.
Esse repertório justifica a necessidade da construção do Projeto Político Pedagógico da escola, fundamentado na capacidade da escola assumir uma rica fonte de abordar aspectos fundamentais que são especialmente construídos na relação que resgata o sentido do coletivo e põe em prática os ideais em um todo coerente com as reais necessidades da escola.

A EDUCAÇÃO COMO UM DIREITO
Em uma comparação dos documentos elaborados no que se refere à defesa dos direitos do homem enquanto cidadão e no contexto dos princípios abrangentes ao progresso social, a luta historicamente constituída de busca pelos direitos essenciais a vida humana, vêm se processando gradualmente. 
Após a segunda guerra mundial, foi criada a ONU (Organização das Nações Unidas) com objetivo de promover a paz e a segurança no mundo todo. Em 1948 foi aprovada a Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas.
“A partir daí, gozar o direito à instrução constitui o como expressão do reconhecimento da dignidade”. Essa garantia é inerente a todos os seres humanos, dentro dos seus direitos iguais e inalienáveis, respeitando a finalidade pretendida pelo poder público, visando benefício da própria sociedade.
Dessa forma, o direito à Educação está entre as necessidades básicas de subsistência, a fim de garantir progressivamente melhores condições de vida.
Incentivar e motivar o direito à educação formal, de forma qualitativa e não discriminatória, propicia às pessoas despertarem para promoção do respeito pelos seus direitos e liberdades, com isso a educação funciona como mecanismo que impulsiona para o desenvolvimento de todos os direitos fundamentais.
Nesse sentido, promover uma educação de qualidade, rompendo com obstáculos para que todos possam desfrutar desse direito legalmente constituído é um desafio constante e a educação como um todo vem buscando alternativas para enfrentar os diversos problemas que levam a exclusão, pois apesar das leis e de diversos documentos propiciarem a legitimação dos direitos, a garantia de um acesso igualitário ainda fica aquém das reais necessidades de oferta, prejudicando assim algumas comunidades que sofrem com a escassez de recursos e a exclusão, limitando-os de adquirir conhecimentos e habilidades essenciais para o desenvolvimento intelectual, humano, democrático e conscientemente ativo na sociedade em que está inserido. Cabe ao gestor da escola atuar com encaminhamentos que proporcionem a permanência e a igualdade de condições, respeitando esse direito de todos.
            A Educação, para atingir os seus fins, vivenciou avanços e recuos, liderados pela ideologia dominante, que levou milhões de seres humanos a continuarem privados de escolaridade ou analfabetos. É preciso deixar claro que desfrutar do direito à educação, garantido pela Constituição Federal, supera simples condição de acesso, advém de um “querer mais”, a Educação deve estar presente de uma maneira permanente e ativa.  O direito à educação é mais amplo que o direito à escola, a educação não se resume apenas ao fato ter o acesso a uma vaga, a escola ela precisa somar a vontade de eximir a falta de acesso às oportunidades a uma significativa garantia de ações voltadas para o sucesso do estudante. Não é possível construir um país socialmente justo, quando cidadãos ainda estão excluídos do direito à educação, sendo que esta oferta deve ser acompanhada pela qualidade necessária, fundamental na construção da cidadania e da justiça com equidade social.
Com o avanço da tecnologia e o aumento expressivo das possibilidades de comunicação, visualizamos o progresso cooperando para uma meta viável de expansão Universal do acesso igualitário, ainda que, apresentando deficiências, essa pode ser uma das maneiras de atingir milhares de pessoas, fornecendo subsídios para a atuação e a transformação das instituições escolares e sociais. A Educação, deve encarar o nascimento de uma sociedade moderna, onde a instrução ganhará destaque, avançando diferencialmente em igualdade de oportunidades, essa progressiva evolução tornar-se-á mais concreta quando a associação entre a oferta e a garantia de qualidade seja relevante e imprescindível e a defesa dos direitos não seja apenas um marco histórico.
 Assim, por questões sociais e humanas, o acesso à educação deve estar visível e palpável, pois disso resulta o instrumento necessário para redução das desigualdades sociais e das discriminações que possibilitam uma aproximação pacífica entre os povos de todo o mundo.

FORMA DE GESTÃO DA ESCOLA
O interior da escola em seu dia-a-dia é recheado de decisões que devem ser tomadas seguindo os princípios da gestão democrática, dentro de um processo de participação e responsabilidade coletiva, ou seja, na conformidade da lei, com um máximo de representação da comunidade escolar, em um conjunto composto pelo conselho escolar, equipe gestora, equipe pedagógica e docente, sempre garantindo a qualidade necessária para tornar o ensino em uma ferramenta de democratização.
            A rotina diária no interior das instituições escolares não  é tão simples quanto parece, por vezes falta comprometimento  de algumas partes, o que prejudica o processo de promoção da gestão democrática. Sempre que se encontra resistência, cabe ao gestor saber que é preciso trabalhar com encontros formativos, de maneira orientar sobre a importância da participação ativa no processo educativo, motivando os pares em geral.
            A comunidade escolar deve estar representada por membros que atuam nos órgãos colegiados, sendo sempre necessário ocorrer encontros periódicos, agendados previamente, vislumbrando o maior número de participantes, promovendo tais encontros em momentos oportunos para a maioria dos interessados. Visando assegurar o vinculo com os diversos segmentos, para que decisões tomadas estejam sempre em consonância com as perspectivas da comunidade escolar.
O grupo precisa conviver com este modelo de gestão democrática participativa e descentralizada, pois com a participação generalizada nos diversos momentos de tomadas de decisões aprendemos que a educação é algo complexo, que devemos fortalecer ações que garantam a mobilização de toda a comunidade escolar em busca de uma educação que prioriza a qualidade no atendimento.

PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA E SUA EFETIVAÇÃO NA PRÁTICA ESCOLAR
O que é Democracia?
Democracia é a forma de governo em que a soberania é exercida pelo povo.                                
                       A palavra democracia tem origem no grego demokratía que é composta por demos (que significa povo)
                                                                                                                                             e kratos (que significa poder).
Neste sistema político, o poder é exercido pelo povo através do sufrágio universal.

Os princípios da gestão democrática na escola consistem em uma forma de administrar em que há participação das comunidades escolares. De acordo com suas peculiaridades são tomadas as decisões em articulação com os diferentes órgãos representativos dessa comunidade, por exemplo: as famílias, os órgãos colegiados como conselhos escolares ou equivalentes, conselhos vinculados aos órgãos públicos, etc.
A gestão democrática é entendida como a participação efetiva dos vários segmentos da comunidade escolar, pais, professores, estudantes e funcionários na organização, na construção e na avaliação dos projetos pedagógicos, na administração dos recursos da escola, enfim, nos processos decisórios da escola. Portanto, tendo mostrado as semelhanças e diferenças da organização do trabalho pedagógico em relação a outras instituições sociais, enfocamos os mecanismos pelos quais se pode construir e consolidar um projeto de gestão democrática na escola.
(escoladegestores.mec.gov.br/Políticas e Gestão na Educação/1 2.1. Gestão escolar democrática: definições, princípios e mecanismos de implementação./João Ferreira de Oliveira – UFG Karine Nunes de Moraes – UFG Luiz Fernandes Dourado – UFG)
As políticas púbicas criadas orientam as instituições de ensino para que assegurem o cumprimento dessa participação democrática.
Cabe aos estabelecimentos a execução dessas políticas estabelecendo vínculos, criando estratégias para que envolva a participação de todos.
Os principais mecanismos para sua efetivação são: conselhos municipais de educação, conselhos escolares, participação dos profissionais da educação na elaboração do Projeto Político Pedagógico e a participação da comunidade escolar em conselhos escolares.
Os princípios da gestão democrática na escola também estão ligados a valores, pois os profissionais que atuam nesta área lutaram e ainda lutam por uma educação de qualidade como pleno exercício da cidadania. Assim é necessário que essa participação seja consciente, exercendo com autonomia e responsabilidade seu poder de decisão na gestão.
Um dos principais desafios da gestão democrática está em construir relações, pois a democracia não existe por si só, não é apenas uma peça do motor de uma máquina. Para garantir uma integração e participação efetiva é necessário estimular o diálogo e o confronto crítico entre os diversos segmentos da comunidade escolar, pois estes são partes de um todo. 
As conflitantes relações são produtoras de interesses comum, capazes de promover uma experiência indispensável para o real exercício da cidadania.
PLANEJAMENTO E GESTÃO ESCOLAR
Inicialmente poderemos refletir sobre o que vem a ser a ideia de planejamento.
Planejar é criar um rol de metas e estratégias para alcançar determinado objetivo, estando relacionada com a preparação, organização e estruturação.
Mas o que é planejamento?
Falar em planejamento é falar em processo de organização de determinada
ação. Nisso consiste o processo de planejamento: ele envolve a definição da melhor maneira para se realizar determinadas ações, com vistas a se alcançar metas e objetivos previamente definidos, estabelecendo, para tanto, ações, atividades, etapas e prazos para o seu desenvolvimento e operacionalização, considerando as condições existentes.
Nesse processo é fundamental, ainda, assegurar o acompanhamento, a avaliação e o replanejamento, num movimento permanente de pensar e repensar a ação desenvolvida, o trabalho realizado.    
No processo de planejamento fazemos escolhas, definimos caminhos, tomamos decisões por meio das quais procuramos indicar onde queremos chegar, como pretendemos desenvolver e realizar determinada ação, considerando os recursos e meios de que dispomos para alcançar nossos objetivos.
Nesse processo de organização da ação, o ponto de partida deve ser o lugar em que nos encontramos, a realidade que está posta, para a partir daí mirar em novos horizontes, delinear novas metas e novos objetivos, projetar, alçar novos vôos. (Marcelo Soares Pereira da Silva – UFU, Escola de Gestores da Educação Básica)
O Planejamento em Gestão Escolar não acontece apenas no interior da escola, ele começa nas esferas superiores, em diferentes níveis, desde os sistemas de ensino até chegar à execução docente em sala de aula.
As reflexões que sustentam o seu significado teórico-prático se orienta também em processos mais complexos da trajetória histórica, onde, por exemplo, a ideia de Planejamento surge como uma ferramenta usada de forma imposta e burocrática, funcionando essencialmente para buscar maior produtividade, ou ainda de maneira mais peculiar também pode oferecer uma forma exercer poder, gerando uma relação de submissão, ou de obrigação, articulando-se aos interesses de grupos hegemônicos. 

A história evidencia que há uma estreita aproximação entre o planejamento e o poder, e entre estes e o saber:
“o plano se situa na articulação do saber e do poder, ali onde o pensamento cessa de ser puro, mas onde a ação não é ainda senão um projeto
(Massé apud Baia Horta,1991).”
Analisando as diversas esferas administrativas que planejam seu trabalho, coincidem em grupos capazes de vencer desafios, para o qual a definição de objetivos pautada em um projeto comprometido, semeia-se sobre a construção de ferramentas que irão gerar um princípio norteador, capaz de produzir uma relação que aproxima e articula a realidade do planejamento, resultando em conhecimentos futuros para acompanhar e avaliar de forma mais segura e eficaz os processos de desenvolvimento do projeto planejado.
O Planejamento Pedagógico hoje reflete quais as contribuições pode gerar e como pode articular as metas previstas nos Planos Nacionais e Municipais, juntamente com as metas de cada Unidade em particular com as características que dela necessitam ser consideradas.
É preciso pensar um Planejamento Escolar que articule princípios democráticos comprometidos com uma educação emancipatória e pautado na construção da autonomia. 
É na construção do Projeto Politico Pedagógico que a escola poderá articular as orientações dos Planos e Metas Nacionais e Municipais, para isso é necessário a definição de um marco referencial, realização de um diagnostico da realidade escolar, e uma programação das ações que serão feitas para a efetivação da prática pedagógica.
O Planejamento Escolar Pedagógico no cotidiano da escola em que atuo atualmente proporcionou uma experiência muito positiva, focado em na prática reflexiva o Planejamento foi realizado de forma organizada, sistematizada e participativa, proporcionando uma relação consciente, capaz de mexer com todos os envolvidos contribuindo de diversas formas, realizado de forma dinâmica ao mesmo tempo acompanhado de bons resultados.
Pensar, planejar, prever, refletir, discutir, compartilhar ideias, organizar, reorganizar metas e alinhar a dinâmica da proposta pedagógica da escola, contemplando as metas da aprendizagem e contribuindo para as propostas governamentais. Nesse processo, as escolas atribuem significados que promovem o alcance dos objetivos e resultados almejados.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL,
NA PERSPECTIVA DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

APRESENTAÇÃO
A Avaliação Institucional desperta a atenção para o trabalho educativo, desde que considere a importância dos aspectos globais do qual se deu a aprendizagem.
Dessa forma o produto desse processo passa a ter maior relevância, ou seja, auxilia a escola na formação de cidadãos conscientes, críticos e participativos na sociedade.
Destacar que o sucesso ou o fracasso do desenvolvimento educacional, não é algo isolado, nessa ótica, a avaliação torna-se algo coletivo, pois é o resultado final de um processo em que todos os envolvidos têm responsabilidades, ou seja, estudantes, professores, pais, gestores e todos os demais segmentos.
Na avaliação é preciso considerar uma visão global da escola, então é preciso refletir sobre que dimensões e aspectos podem considerar no acompanhamento do processo ensino aprendizagem.
Para garantir o estabelecimento de mecanismos mais adequados, a equipe escolar, junto aos demais segmentos envolvidos poderá realizar os processos de construção da proposta de avaliação institucional da seguinte forma:
  • Realizará uma análise dos resultados de avaliações externas da escola e da região
  • Reflexão sobre as avaliações já desenvolvidas na escola e no respectivo sistema
  • Realização de uma avaliação própria
  • Verificação de pontos fortes e pontos fracos
  • Encaminhamentos de responsabilidades
  • Cronograma de desenvolvimento das ações
  • Discussão e elaboração da Proposta de Projeto de Avaliação
  • Criação da Comissão Própria de Avaliação
  • Sensibilizar e conscientizar a comunidade da necessidade de estabelecer a Avaliação como processo contínuo
  • Levantamento dos dados e informações
  • Relatório sobre os resultados obtidos
  • Estabelecer mecanismos de divulgação dos resultados obtidos para a Comunidade Interna e Externa
  • Acompanhamento e desenvolvimento
  • Elaboração do Relatório Final


DEMOCRATIZAÇÃO DA GESTÃO ESCOLAR

No contexto educacional atual a escola tem se organizando para atender as demandas em busca de um grande desafio que é oferecer educação de qualidade, para isso ocorrer de forma sistemática e efetiva o Conselho Escolar é uma das ferramentas valor mais expressivo, pois ele requer ações que colocam em prática o que se aprende com cidadania e a democracia, ou seja, vivencia-se a democratização nas relações.
O que é conselho escolar?
O Conselho Escolar (CE) é um órgão de natureza consultiva, fiscalizadora, mobilizadora, deliberativa e representativa da comunidade escolar, composto por membros de todos os seus segmentos (alunos, pais ou representantes de alunos, professores, servidores), com a finalidade de auxiliar a gestão democrática da Instituição pública de ensino na qual se encontre instalado.

O fato é que a escola é uma instituição social, nesta perspectiva, as discussões e decisões frente às ações elaboradas e executas surge a necessidade de uma gestão democrática participativa. Visto que o ensino deve fomentar a construção de valores, é indispensável contribuir significativamente, dessa forma não se pode negar que o seu espaço é um lugar privilegiado para o exercício de uma cidadania consciente e comprometido.
Nesse sentido a atuação de órgãos de apoio como o Conselho Escolar estabelece uma relação entre a instituição e a comunidade escolar, que tem como foco compreender uma gestão descentralizadora.  Neste sentido o fortalecimento do Conselho Escolar, através da gestão participativa e transparente, colabora com a progressiva autonomia das unidades escolares e promove o papel da escola e da Comunidade na garantia de uma educação básica de qualidade.
A demanda de consolidação da gestão democrática está proposta também em legislação, por exemplo, na LDB, em seu Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Dessa forma é um desafio, constituir posicionamentos que combatam a ideia de que a escola é uma instituição de ensino que deve ser burocrática e hierárquica, caracterizada singularmente, sem perceber acompanhamentos e participações críticas.
Podemos então utilizar o Conselho Escolar como instrumento que oferece respaldo para estabelecer o compromisso com uma educação de qualidade, como um sustentáculo que impulsiona a democratização na escola.
A gestão democrática no sistema educacional público abre possibilidades para que se construa uma escola pública de qualidade, que atenda aos interesses da maioria da população brasileira, além de representar uma possibilidade de vivência e aprendizado da democracia, podendo, portanto, tomar um sentido diferenciado. (AZEVEDO, 2006, p. 510).
Esse processo de implantação dos Conselhos escolares aumentam as possibilidades reais de conscientização e socialização de uma perspectiva emancipatória de mundo, pois eles representam as comunidades escolar e local, por meio de experiências como a representação, participação, acompanhamento e avaliação do Projeto-Político- Pedagógico, considerando os interesses e necessidades da maioria definindo objetivos e prioridades que se mostram compatíveis com a qualidade social que se projeta.

             

terça-feira, 12 de maio de 2015

ATIVIDADE 7 - PROJETO VIVENCIAL - PÓS GRADUAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR - UFSCAR

AT7.PV-Segunda seção do TCC
AVALIAÇÃO DE TODO O TRABALHO REALIZADO
ESCRITA DA SEGUNDA SEÇÃO (CAPÍTULO) DO TCC)
Refletir sobre o processo de construção coletiva do Projeto Político Pedagógico e os processos de participação justifica-se pela necessidade disseminar experiências reais e exitosas coma condução de planejamentos embasados na política de Gestão Democrática Participativa. A avalição é fundamentada na abordagem qualitativa, com flexibilidade, ações de escuta, com abertura frequente ao diálogo, respeito às opiniões diversas, entre outras habilidades necessárias às construções participativas.
Quando se pensa em avanços na busca por uma educação de qualidade sempre nos remetemos a um pensamento político, que geralmente é esperar que aconteça algo fantástico e melhore significativamente os padrões de qualidade.
Dessa forma o ponto de partida motivador da produção do trabalho objetiva refletir sobre o processo de construção coletiva e sobre os mecanismos de participação utilizados em projeto político-pedagógico que vise a elaboração de um plano que some informações e condições que se configure como uma ferramenta que envolva todos os seguimentos para uma participação efetiva e democrática na construção de um projeto e que este sirva de proposta de execução prática e geradora de caminhos que levarão a uma vivencia, gerando uma experiência formadora.
O  processo ensino aprendizagem é algo complexo que exige o rompimento com relações estereotipadas de sociedade. Processos burocráticos que engessam e amarram a formação intelectual ainda existem no interior de algumas Instituições, mas autonomia da escola é algo que vem crescendo, ganhando vida e com isso a capacidade de delinear a sua própria identidade incentiva o envolvimento e comprometimento da comunidade oferecendo elementos que contribuem com  a superação dos obstáculos e o alcance dos objetivos.   
Entende-se que as instituições educativas se constituem em local fomentador de práticas pedagógicas que alicerçam e legitimam a cultura institucional, sendo assim, o projeto político-pedagógico é o canal que forma e informa propagando intenções e ações e socializar esses processos, difundir as experiências realmente democráticas e participativas alcança reflexões de cunho especialmente formador.
Somos o que aprendemos, e quando praticamos o que aprendemos nos preparamos efetivamente. Imaginemos uma aula de natação, um conceito que se ensina teoricamente e não se pratica se formos atirados ao mar, nossa teórica formação poderá não ser suficientemente capaz de nos capacitar para sobreviver. Assim é a educação, se quisermos nos apropriarmos de aprendizagem democrática é necessário praticarmos. Cidadãos conscientes e democraticamente ativos, nascem das relações cotidianas,  sejamos coerentes com o que nos propomos a ensinar, a democracia se ensina na prática.
Diante desse fato, como praticar essa tão sonhada democracia?
Com essa questão a necessidade de construção de um Projeto Político Pedagógico. Antes de praticarmos, não temos a dimensão de quão valiosa é esta experiência.
A proposta desse curso foi como uma viagem no mundo da construção do Projeto Político Pedagógico, percebendo os bastidores de uma escola com uma gestão democrática participativa, pois até mesmo quando se tem experiência nesse tipo de co-gestão, de compartilhamento de responsabilidades, analisar as situações vividas cotidianamente, nos dá a possibilidade de sentir e ver como as coisas funcionam de vários ângulos, e isso acrescente mais tempero e mais sabor aos saberes que vão sendo construídos.
Diante dessa prática que trouxe à tona as necessidades de avaliar institucionalmente as ofertas de experiências com intuito de construir relações com ações que beneficiem o pensar e planejar das estratégias que criem mecanismos que alcançasse a dinâmica de construir o Projeto Político Pedagógico de modo a respeitar prerrogativas, com definições que atendam a função social que contempla ao ensino.    
Fundamentado nessa realidade estão também os desafios encontrados na construção dos documentos institucionais, que devem conter toda a realidade vivenciada nos diversos momentos e etapas, ou seja, um elemento importante integrante da fonte documental para análise são os registros gerais das atas de reuniões diversos eventos realizados para a implementação e condução do processo em foco. O cronograma é outro importante elemento que constata a programação que regeu todo o processo desenvolvido e revela-se como sinalizador das ações,  promovendo participações planejadas e organizadas que garantem a integridade das relações participativas e respeitosas.
Analisando os conflitos e contradições encontrados durante esse processo, os educadores e a comunidade escolar em geral começaram timidamente, a participação pode ser analisada como progressiva, tanto em qualidade como em quantidade, muitos da comunidade escolar, e membros do Conselho de Escola e de todos os segmentos envolvidos, tem uma noção superficial em Gestão Democrática, percebem que nas atuais circunstancias os gestores tem mudado as suas posturas, sendo mais dinâmicos e transparentes com relação aos acontecimentos. Dessa forma o que foi sendo vivenciado, na prática já era percebido em algumas situações.
Dessa forma o trabalho realizado contribuiu para melhorar as informações a respeito dos processos e procedimentos da linguagem educacional, e tornar consciente a comunidade escolar da importância da participação de todos na busca por melhorias na qualidade do ensino. A comunidade escolar em geral e o conselho escolar, vislumbraram a elaboração do Projeto Político Pedagógico da Unidade escolar da EM Proª Edemir Antonio Digiampietri.
O interesse coletivo pela elaboração de um Projeto Político Pedagógico deu-se devido ao fato de percebermos a hora de mobilizar esforços junto a equipe, a hora de renovar e investigar e planejar juntamente com a comunidade escolar os novos rumos.
A missão da escola deve ser sempre renovada, de acordo com as mudanças que vão acontecendo como, por exemplo, a mudança de perfil da clientela, do bairro, no caso o rápido avanço da tecnologia que também inova também o estilo de vida. 
Em geral os índices de aprendizagem se modificaram e também precisam de atenção especial, torna-se necessário repensar também o processo educativo.
Outro fator relevante também são as mudanças nos grupos familiares que vem se modificando e com isso há uma gama de novas informações. As questões sociais, também foram consideradas um aspecto para pesquisa e acompanhamento e um olhar especial, sobre os recursos das famílias, que discorre sobre a ascensão financeira, que também estão associados aos perfis dos estudantes.
O fazer pedagógico deve ser renovado, reelaborado, repensado, inovando o plano de ação de acordo com a realidade escolar.
A comunidade escolar manifestou-se entusiasmada com um novo projeto, e com o perfil dessa nova construção, a escola como um todo, irá extrair intensivamente, informações que irão contribuir para um plano vivo.
O levantamento das informações a respeito da comunidade local e da comunidade escolar, a caracterização do município, o levantamento de informações  de diversas fontes sobre a criação do bairro e da escola, são elementos fundamentais na busca pela construção da identidade e que irão subsidiar a construção do PPP, de acordo com a realidade.
O processo que permeou tudo isso foi proposto e compartilhado de maneira que acrescentou vivacidade as informações levantadas, descobrindo fragilidades e potencialidades, foram criando caminhos para perceber nossas prioridades.
Em nossa comunidade, as informações são relevantes, em especial por questões históricas, pois não encontramos muitos registros sobre a construção do bairro e da escola então dessa forma estaremos contribuindo com o registro da memória local, pois será redigido um documento formal.
Percebemos que os participantes de uma forma geral também se surpreenderam com os resultados obtidos, os alunos foram bastante participativos, nas plenárias, nas reuniões de alinhamento, etc...
Os aspectos e as dimensões de um Projeto Educativo pautado em uma educação de qualidade e nos princípios da gestão democrática onde toda comunidade escolar esteve envolvida, as necessidades que foram percebidas, ficam aqui registradas, destacando-se os aspectos que necessitam especial atenção, ou seja, as seguintes prioridades:
1 - Envolvimento dos pais
Um dos diagnósticos feitos com da comunidade escolar é que maioria dos responsáveis não se importa como se dá a educação dos seus filhos, não se interessam em saber se as escolas educam ou não as crianças. Elas enxergam a escola como uma forma de garantir que as crianças estejam em segurança durante o período de trabalho, e também preocupam-se em alimentá-las, ou seja, não participam ativamente da aprendizagem das crianças.
 Quando os responsáveis são chamados para comparecer na escola, quase sempre deixam de se apresentar, justificando que trabalham e não tem tempo.
Nas reuniões de pais a frequência é sempre comprometida, mesmo que se oferte de diversas formas, é sempre uma luta, conseguir a presença de mais de 50% dos responsáveis, ou quando comparecem, muitas vezes já chegam querendo saber qual é a hora para acabar.
O mundo moderno trouxe para as famílias uma necessidade enorme de dividir as responsabilidades financeiras, e até mesmo por questões de realização profissional e pessoal, os pais dedicam muito tempo as necessidades laborativas, deixando de lado as questões que envolvem a dedicação aos estudos e ao acompanhamento da vida escolar dos alunos, ou seja, estamos na contramão da perspectiva de parceria com as famílias, a todos é oferecido o direito à educação, as crianças em geral não precisam arcar com a responsabilidade do trabalho como antigamente, mas por outro lado estão desassistidas da demanda de apoio e incentivo familiar para os estudos.
O resultado educacional é uma consequência secundária embora os pais saibam que uma boa educação é importante para o futuro de seus filhos, eles ainda não se deram conta de que a escola não poderá ser o único responsável pela educação de qualidade.
2 - Melhorar os índices de aprendizagem dos alunos
Outra questão definida como prioridade importante, é a garantia de qualidade nas aprendizagens dos alunos, nas competências básicas.
O foco na aprendizagem dos alunos com certeza é a marca registrada da escola, contudo, sempre é possível melhorar, a escola vem conseguindo progressos no aprendizado, contudo nos conteúdos de matemática ainda enfrenta uma dificuldade de avanço significativo, abaixo tabela de demonstração dos últimos resultados da Prova Brasil nos Anos iniciais do Ensino Fundamental.

Esfera
Matemática
2005
2007
2009
2011
Brasil
182.38
193.48
204.30
209.63
   Estado
182.79
193.76
212.91
221.69
 Município
193.20
204.98
225.47
226.47
Escola
173.83
188.81
212.32
213.84

Ao tratar o resultado das avaliações externas como um diagnóstico, a equipe percebeu que as crianças estavam com dificuldades para efetuar as operações básicas da matemática, mesmo considerando o fato de que houve avanços, as avaliações internas também indicam algumas dificuldades pontuais. 
A dificuldade em Matemática não tão simples de se explicar, pois se trata de uma disciplina complexa que reflete alguns tabus, que muitos não se identificam com ela. Alguns fatores mentais, psicológicos e pedagógicos também podem influenciar na aprendizagem dos conteúdos de Matemática.
Pesquisas revelam que em geral grande parte dos alunos apresenta baixo nível de proficiência em relação a essa disciplina.
Sabemos que as dificuldades de alfabetização matemática é uma questão complexa, portanto caracteriza-se num desafio para escola, numa prioridade de aprendizagem. 
3 - Construção do Projeto Político Pedagógico da Escola
A definição dessa prioridade nasceu da necessidade de consolidar os princípios da gestão democrática e em especial a construção da identidade da escola.
A EM Prof. Edemir Antônio Digiampietri, assim como outras escolas da rede municipal de educação estão passando pelo mesmo processo de construção do PPP, contudo para a realidade dessa escola, esse processo atende as questões mais complexas de conhecimento da comunidade e da realidade escolar, consolidando assim a sua identidade. 
A escola já passou por outros momentos de busca dessa identidade, contudo, fatores externos dificultaram a realização total dessa proposta, portanto esse momento é muito propicio para efetivação do Projeto Político Pedagógico.
4 – Reforma e aquisição de materiais
            A realidade da escola encontra fragilidades na questão financeira, e isto reflete nas necessidades de melhorias físicas e na oferta de materiais, em geral os recursos oficialmente recebidos não são suficientes para atender a essa demanda.
Dessa forma a escola enfrenta desafios como problemas na estrutura, e nas manutenções básicas,  adaptações , reformas,  aquisições de materiais.
Diante dessa situação, é uma das prioridades da escola, conseguir encontrar condições para solucionar essa questão.
Este trabalho foi realizado também com o propósito de contemplar as atividades solicitadas no Curso de Pós Graduação em Gestão escolar na Ufscar, tendo como foco analisar os aspectos referente a participação da comunidade escolar.
Valendo-se do princípio descentralizador da gestão escolar, utilizando-se do espaço que concede a comunidade escolar e colocando em prática os princípios da Gestão Democrática e Participativa, este trabalho realizou-se tendo como pressuposto a Construção do Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola, portanto, verifica-se que a escola apresentou uma excelente organização e ofertou diversas formas de participação, portanto o resultado dessa avaliação foi muito positivo.
É chegada a hora de definir os objetivos e as metas, ou seja, o que queremos alcançar? Quais os resultados que queremos conseguir?
Ao definir os objetivos e as metas deve-se pensar de forma clara as especificações do que se pretende alcançar ao produto final.
Objetivo e meta são diferentes entre si. Objetivo é a descrição daquilo que se pretende alcançar. Meta é a definição em termos quantitativos, e com um prazo determinado.
Os objetivos podem ser formulados visando à solução de algum problema. Em muitos casos podemos definir os objetivos postulando como um ideal a ser conquistado.

“a análise das possibilidades da administração da educação como prática educacional destinada não à manutenção, mas à construção coletiva e organizacional da instituição educativa vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, tendo como referencial o contexto global e as teorias contemporâneas que valorizam a potencialidade e a capacidade participativa do ser humano, ressignificam o valor dessa prática, conferindo à gestão da educação uma práxis que tenderá a superar nas organizações educacionais, as fraquezas institucionais e humanas que resultam em exclusão, desigualdades e injustiça.” (FERREIRA, Naura Syria. 2001.)
Prioridade: Melhorar os índices de aprendizagem dos alunos
Objetivos: A Escola Municipal Prof. Edemir Antônio Digiampietri, tem como principal objetivo aprimorar o ensino aprendizagem, garantindo qualidade, assegurando a permanência dos alunos na escola e aprimorando a consciência crítica dos educandos de forma que se desenvolvam para seu pleno exercício de cidadania.
Metas:
Diminuição dos itens de evasão escolar;
Aumento nos índices de promoção;
Formar e não apenas informar;
Preparar para a construção do conhecimento;
Formar cidadãos críticos e conscientes;
Plano: Projeto Político Pedagógico Quadrienal
Prioridade: Envolvimento dos pais
Objetivos: O objetivo percebido pela comunidade escolar é a necessidade de iniciar um trabalho mais dinâmico, utilizando as tecnologias para favorecer um gerenciamento moderno, organizado e transparente, onde todos possam tomar conhecimento do mesmo, participando mais ativamente da escola, desenvolvendo parcerias, integrando escola e família, envolvendo todos para a conquista de uma educação de qualidade que as crianças têm direito.
Metas: 
Envolvimento e interação da comunidade, com vistas a uma participação ativa;
Fornecer os meios de para o entrosamento entre a Escola e a comunidade;
Plano: Projeto Político Pedagógico Quadrienal
Prioridade: Construção do Projeto Político Pedagógico da Escola
Objetivos: A construção do Projeto Político Pedagógico tem como objetivo principal a realização de um processo ascendente e integrado, compatibilizando-se as necessidades da comunidade escolar, visando um gerenciamento da disponibilidade de recursos pedagógicos, humanos e financeiros, realização uma forma de gestão democrática participativa, partindo micro reconhecimento das dinâmicas presentes no cotidiano da vida escolar, para o macro contexto cultural que geram a promoção metas estabelecidos, reconhecidas e aprovadas, capazes de refletir um progresso, que envolve e contagia todos a participar para a melhoria da qualidade no ensino.
Metas:
Conscientização e implantação da cidadania e da dimensão política;
Adequação da elevação da qualidade de ensino;
Internalizar seu papel como cidadão do mundo;
Conscientizar sobre a importância da sua contribuição para a comunidade;
Aplicar os recursos de forma a buscar resultados satisfatórios
Plano: Projeto Político Pedagógico Quadrienal
            Prioridade: Reforma e aquisição de materiais
            Objetivos: Iniciar uma reforma e adquirir materiais suficientes e necessários para atender com qualidade é o nosso ideal.
Neste contexto, a escola abre suas “portas” para discutir com a comunidade propostas que tem por objetivo a transformação da realidade da estrutura física e condições de oferta de materiais necessários ao processo de ensino-aprendizagem, melhorando o ambiente, fazendo adaptações necessárias, ampliando quantitativamente e qualitativamente os recursos materiais oferecidos aos educadores e educandos, se organizando em busca de soluções para os problemas e as fragilidades financeiras da escola.
Promover conquistas de uma melhor realidade para ofertar o ensino com respeito e dignidade, ou seja, as condições de trabalho, a disponibilidade de materiais e o acesso aos mais variados recursos para dinamizar o funcionamento geral da escola e das aulas, constituem um ideais, pois o ambiente e os recursos são fontes geradoras de motivação também do processo educacional.  
Metas:
Cumprir a função social da escola como instituição capaz de promover a democratização e a oferta do ensino com qualidade.
Atender bem à comunidade escolar
Motivar a comunidade escolar com a realização de melhorias
Descentralização do gerenciamento dos recursos financeiros, fundamentada nos princípios da democracia.
Plano: Projeto Político Pedagógico Quadrienal
            O trabalho foi realizado envolvendo a comunidade em geral, realizando entrevistas, reuniões e observações bem como coleta de informações levando em conta seu cotidiano nos mais diversos aspectos.
O caráter qualitativo da participação considera o real, o que torna relevante a representatividade da comunidade envolvida. Assim, o conjunto das ações nos permite dizer todos estão contribuindo com suas potencialidades e superando obstáculos a fim de criar uma dinâmica interna de cooperação e participação.
Dessa forma a participação em geral teve ótimas contribuições.
A maior dificuldade encontrada foi durante a elaboração do plano de intervenção, pois este ainda não foi completamente definido e concluído, é uma fase muito importante requer tanto uma seriedade prática, quanto uma fascinante busca realização de sonhos. Para tanto o processo necessita ser elaborado e reelaborado, avaliado, até que se cheque a construção de um documento final que demonstre toda a capacidade criadora de condições de conquistar avanços no sentido de ter uma escola que ofereça uma educação de qualidade, que não ofereça uma educação como um produto como um fim em si mesma.
No início deste curso de pós-graduação em Gestão escolar foi proposto em cada etapa da elaboração do plano de intervenção que zelássemos pela natureza democrática e emancipadora que condiz com a educação planetária, conferindo atributos capazes de possibilitar reflexões críticas e contínuas a respeito identidade a ser construída e da cultura organizacional. No entanto, ao trilharmos esses caminhos, passamos a reger uma legitima e integral formação humana e ética, que é de fato, o grande desafio, porém a tarefa foi executada dentro das possibilidades reais e realizada um esboço inicial do plano de ação.
Para elaborarmos o Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Professor Edemir Antonio Digiampietri, utilizamos Grupos de Trabalho, formado por professores, Estagiários, Prestadores de Serviço da Oficina do Saber, Funcionários da Unidade, e os pais representados aqui no Conselho de Escola e na APM.
O Projeto Político Pedagógico começou a ser pensado já no início do ano, por ocasião do Planejamento, em reunião realizada com toda a equipe de professores e funcionários da U.E.
Os grupos de Trabalho foram formados em vários momentos: em Reunião de pais para Eleição do Conselho de Escola-segmento pais, alguns pais mostraram-se interessados em participar de um grupo; na Assembleia para eleição da APM todos os presentes foram convidados, porém os mesmos optaram por deixar que a própria Diretoria Executiva da APM , o Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal, os representasse na Elaboração e construção do Projeto Político Pedagógico; os professores da Unidade Escolar, formaram 2 grupos de trabalho, sendo que os mesmos elegeram seus líderes; o Grupo Gestor da Unidade constituiu-se também como um grupo.
A construção do Projeto Político Pedagógico é uma forma de gestão democrática participativa que visa proporcionar melhorarias para a escola, por exemplo, visa aprimorar o processo ensino-aprendizagem e melhorar os índices de aprendizagem dos alunos compreende a utilização das novas tecnologias para envolver a comunidade em trabalho mais dinâmico favorecendo um gerenciamento mais moderno, organizado e transparente. Busca melhorias nas condições de trabalho, ampliação da disponibilidade recursos oferecidos, prevê melhorarias para o ambiente físico e a estrutura da escola com reformas e adaptações necessárias ao bom funcionamento. 
O Projeto Político Pedagógico da escola está sendo construído em conformidade com as diretrizes da Secretaria Municipal de Educação de Sorocaba, levando-se em conta que o mesmo está em processo de elaboração com a garantia aos diversos segmentos da Unidade de expressar-se durante a sua construção, consolidando a Gestão Democrática.