O papel da inclusão digital na gestão escolar
Incluir digitalmente é abrir novos horizontes,
é se adequar à nova ferramenta que ganha a cada dia mais espaço em todas
esferas sociais.
Em
todo o mundo há uma forte tendência de inclusão digital no cotidiano, atendendo
a necessidade de ganhar em qualidade de vida, na medida em que ganha tempo
fazendo uso da tecnologia. Nesse contexto, a inclusão digital resulta em inclusão social.
Mas a inclusão digital não acontece de maneira
simples, ou seja, não basta apenas conectar o cidadão, é preciso fornecer
ferramentas que favoreçam o uso correto.
(...) A inclusão digital é, deste modo, parte
de algo maior, de uma inclusão social,
o que está imbuído de outras consequências
muito mais complexas do que somente o
mundo ideal projetado acima. Em um país onde
cerca de 10% da população é
absolutamente analfabeta e grande parte dos
demais é, de fato, analfabeto funcional,
como pensar em inclusão digital? Em outras
palavras, como possibilitar
que as pessoas possam usar as tecnologias para
alcançar avanços em sua
condição social, se estas pessoas não sabem sequer ler
e escrever,
ou mesmo que saibam, não conseguem
organizar pensamentos em textos coerentes, nem
conseguem entender o que leem?
Inexoravelmente, é impossível se
pensar em inclusão, seja qual for a sua natureza,
sem pensar em algo que
precede tudo isso: educação.
Nas escolas houve um crescimento expressivo da
informatização, pois apropriar-se desse recurso oferece oportunidades de
colaborar para um ambiente mais comunicativo e interativo.
Dessa forma, o assunto inclusão digital torna-se
um diálogo com a relação da inclusão digital na gestão escolar, sendo que o
primeiro ainda está nos exercícios para conseguir adequar e manter a qualidade
na comunicação, e o segundo caminha para se alinhar em propostas e ideias
inovadoras dentro do âmbito educacional, é uma proposta que se permite realizar
um trabalho mais aprofundado, pois certamente as novidades do micro e do macro
da inserção da gestão escolar neste ciberespaço, ainda não são suficientes para
saber especificamente como ela se dá no cotidiano, porém possibilita a reflexão
a abertura de troca de ideias.
O termo Inclusão Digital ainda é muito
incipiente. Pouco se pode concluir
como absolutamente certo ou absolutamente
errado. Há muito que evoluir e com o
passar dos anos, certamente o nosso
entendimento do que seja, de fato, a Infoinclusão
irá se alterar.
O grande passo que este texto pretende dar é
fomentar a reflexão e o debate
de o porquê trabalhar com as tecnologias da
internet. Qual o motivo? Qual a
motivação? Para quem? Por quê? São questões
como essa que irão permear todo o
trabalho em ferramentas digitais e são
fundamentais para o trabalho do gestor
educacional.
Na relação gestão escolar e inclusão digital inicialmente
é possível perceber que possibilita condições de
adequação às condições de trabalho, melhorando a logística da comunicação,
dialogando com a importância de re(pensar) a prática para além dos muros da
escola. O uso dessas tecnologias ajuda reduzir custos, além de tornar a
gestão mais transparente, ágil e segura.
Nas escolas ainda pouco se fala em inclusão digital, pois ainda
encontramos resistência ao uso das tecnologias para mediar a aprendizagem. É
preciso melhorar a relação entre educação e tecnologia. Nossos alunos precisam
ter acesso às informações e tecnologias favorecendo o uso correto dessa
ferramenta útil e eficaz.
Hoje
nas escolas começam a ser oferecidas oportunidades para motivar os alunos, pois
o aprender e o ensinar para as gerações futuras deve estar englobar mecanismos
tecnológicos, para que se desenvolvam novas ideias e os familiarizem e os
conectem com o mundo virtual, para onde futuramente onde serão forçados a
conseguir manter uma boa e proveitosa relação.
BIBLIOGRAFIA
MONTANARO,
Paulo Roberto: A internet e a inclusão digital – Material Didático das Oficinas
Tecnólógicas. Curso de Gestão Escolar. 2014